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Esperanças (em vão)

Filho das moiras, que o tecem Excêntrico e capcioso deus Não nego, achei que esquecestes de mim Inconseqüente fui ao lhe testar Xamã da vida, senhor das escolhas Deixei de lhe seguir Encantado com o chamado de sua irmã Senhora da escuridão que tanto desejei Trago agora uma centelha de fênix Inconstante ainda, porém luminosa Nessas trevas de depressão O ontem ainda vive, mas já sonho com o amanhã

Preciso de ajuda

Não aguento mais... Não tenho condições mentais de continuar Tenho q me formar esse ano, tenho q cuidar da família, tenho q relevar as injustiças q sofro, tenho q assumir a responsabilidade dos atos dos outros... Tenho a obrigação de continuar em frente... Não dá mais, eu só quero dormir, e de preferência nunca mais acordar preciso de ajuda, mas não tenho ninguém q eu possa pedir. família acha q é falta de vontade, q eu deveria encontrar um remédio mágico q com um comprimido me fizesse ativo, não feliz, pq eles não querem minha felicidade, querem q eu cumpra minhas obrigações amigos? não tenho nenhum de verdade, todos me abandonaram, os q sobraram não querem minhas dores, só querem a figura do palhaço alcoolatra e drogado q os faz rir nas raras vezes q eu fico um pouco melhor o universo faz questão de me derrubar, mostrar q o poço não tem fundo eu tô exausto, precisando de um milagre urgente. eu não sei mais oq fazer! ou melhor, eu não consigo mais fazer eu ando na rua implora
Eu estou exausto Mental e fisicamente Não sei o quanto mais posso aguentar Não sei se eu aguento mais disso tudo Limite... É só oq eu consigo pensar Estou no limite da minha capacidade, não aguento mais Não importa quem cruza o meu caminho, estou sempre sozinho Minha missão não está nesse mundo, minha missão é além do véu, meu destino é derrubar deuses dos seus tronos apenas pra salvar uma alma Meu tempo nesse plano está chegando ao fim, a cada dia que passa é um dia a menos para meu tormento, para minha promessa Cada segundo aqui é um segundo a menos na busca da minha missão principal Eu me puno com minha última promessa nesse plano, mas até mesmo essa punição auto imposta está atravessando os limites do aceitável Não posso atravessar o véu sem cumprir essa promessa, ao mesmo tempo em que cumprir a promessa me deixa mais longe da minha promessa principal Sobre um túmulo eu prometi, e apenas sobre outro túmulo estarei liberto A sanidade me abandonou, a esperança me abandon
Diga-me criança, o que queres fazer? O que precisa perder para se mexer? Não brinque, criança, com os sentimentos Sua indecisão lhe derrubará nos piores momentos Me odeie, me exclua, mas tenha na mente Quero apenas o bem de minha gente E se pra isso tiver que lhe magoar... Só não fale que não tentei lhe avisar
Você foi um pequeno facho de luz Que criou penumbra nesse caminho de escuridão E como toda luz, as sombras te acompanham Pois a luz é dual, enquanto a escuridão é única Você trouxe a sombra de um passado distante Um passado que a muito abandonei Engolido pela escuridão mais profunda Dos caminhos errados que peguei Você foi o lusco fusco deste amanhecer E quando partes, à escuridão retorno Apenas com a lembrança do seu perfume a me sustentar Prometo que tentarei não lhe magoar Que tentarei meu passado relevar E as pessoas que não estão mais aqui, Superar… Então fique comigo Entre em mais mais uma dança nesta noite Deixe-me mostrar que posso Ao menos tentar Lhe fazer feliz
Busco a luz, mesmo sabendo que sou escuridão Busco a paz, mesmo sabendo que não a mereço Busco a mim, no meio do turbilhão Busco sonhos, mesmo que dantescos Sou pesadelo e dor Solidão e esquecimento Uma alma perdida procurando o que for Perdão ou salvamento Em busca de um fim Ou um novo começo Derramando lágrimas, enfim Nesse coração feito de gesso
Simplesmente exausto Não tenho mais onde segurar Queria por um dia ser Fausto Para Mefístoles enfim me entregar Minha alma por um pouco de paz Minha vida pela do meu amor Dentro desta casca amor não se faz A vida me é, então, um eterno terror