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Mostrando postagens de outubro, 2007

(In)Segurança

Estou inseguro. Não apertei o cinto. Não tranquei a porta. Virei a chave três vezes e a porta ainda parece estar aberta. Botei o olho mágico que me mostra sempre a mesma coisa: o corredor vazio. Será que estou vendo errado? Será que esse olho mágico está me enganando? Por que eu não vejo as pessoas que insistem em me fazer bem? Talvez elas estejam me olhando do lado de dentro também. Talvez eu seja a única pessoa que não repare a vida lá fora e, trancado aqui, eu não consigo mais ter tanto prazer, tanta segurança. Acho que me falta coragem. Mas de onde vou tirá-la? O que tem dentro de mim é medo, e esse está canalizado para me manter absolutamente trancado e desconfiado do mundo. Que culpa eu tenho, se as pessoas se mostram cada vez menos confiáveis e sensatas? Uma vez tentei achar a causa de todos os nossos problemas, e percebi que somos nós mesmos o erro e a ignorância que destrói esse mundo e os nossos corações. (Pablo Emílio de Mattos) Para uso em outro site ou mídia impressa favor

Felicidade

"A alma farta pisa o favo de mel, mas para a alma faminta todo amargo é doce" Provérbios, 27;7 Ficando no olho desse furação Emoções em movimento, Libertas de minhas vontades, Ígneos pensamentos Como poderei encontrar apenas um nesse movimento? Ignoro tudo o que ouve Detenho tudo que posso Alma faminta a minha, que da dor se alimenta Dizendo as fartas que nada mudou E perguntando, se algum dia poderá sentir desse mel

Aprender...

Tantos tentam, mas não conseguem ensinar Amigos ou colegas, não podem ajudar Livros podem só atrapalhar Vitimando tudo que tenta, a sempre falhar Entregar-se talvez seja o melhor Zanzar em seus próprios sentimentos Encontrar as respostas, mesmo na dor... Único porém é aqueles que não têm Coragem, ou mesmo não conseguem simplesmente Oprimidos em suas próprias mentes No entendimento que leva ao não poder Siga sua alma Inflame-a com paixão Gestão simples são suficientes Aprenda apenas o necessário Aprenda apenas o suficiente para encontrar Pois a alma é funda e escura demais para se conhecer Resista a curiosidade, seja feliz Entrei muito mais fundo do que deveria Nos mistérios da alma e da mente Deixei como pagamento algo muito valioso Em troca recebi um dom Recebi uma benção, que também é maldição Aprendi a ver além, a entender o que vejo Aprendi a machucar aqueles que gosto por dizer verdades Mas entender não me ajudou, me afastou Ainda quero de volta o preço pago Recebo apenas mais sol

Lágrimas do Céu

Caindo dos céus, lágrimas de um deus imperfeito Heranças de tempos passados, passado o tempo que for Ultimo alento, divisor de tempos, Vidas cruzadas pelo destino das águas Atraentes, mas consigo vem a melancolia...

Quando um detalhe dita a solidão

Lamentações, vindas da alma Âmago que fertiliza a terra Garimpadas diretamente do céu Revelando dores e horrores Incitando em nós medos e amores Marcando na alma e no corpo Amor e ódio, levados.

Não Mais Poder Querer

Queria te perguntar mais sobre a sua vida, queria poder ficar te olhando, seu jeito animado me alegrando... Queria poder continuar a te olhar, e sorrir, sabendo que tenho a maior sorte do mundo em poder contar com você... Queria poder voltar no tempo, mudar tudo que aconteceu, refazer de um modo que me permitisse ainda ter a visão de seus olhos brilhantes e sua animação contagiante. Queria lhe dizer novamente o quanto te adoro, lhe dizer que você é uma pessoa especial para mim, talvez até lhe revelar minha alma, e lhe dizer a verdade... Queria ainda poder disfarçar quando alguém perguntava se lhe amava, queria ter tido tempo de lhe dizer "eu te amo" pelo menos uma vez. Mas, acima de tudo, somente uma vez mais, queria te olhar nos olhos e perguntar: "como vai, meu beija-flor"?

Erros

Olho para trás Somente vejo erros Somente tristezas e sonhos abalados Amores quebrados, amizades perdidas Calo-me, mas o passado continua Alarmando meus pensamentos, enlouquecendo-me Refletindo todos meus medos Fracassos... Irei terminar...

Uma verdade

Enamorei-me várias vezes Tantas que nem me lembro Reconheço apenas que não amei Onde outros vêem uma bênção Maldição minha de entender, mas não poder amar

As Lágrimas

As lágrimas caem por pensamentos desconexos... Pensamentos, tomados pela insanidade que se tornou o agora... A luz não existe onde estou... Se é que algum dia existiu... As lágrimas são secas, elas jorram de dentro da minha alma perdida... Ninguém que passa por mim as vê, se quer suspeita que elas existem... Tudo o que suspeitam sobre mim está errado... Sou filho da noite, sobrevivo nas trevas. De todas as mágoas que você pode imaginar ter sentindo, nenhuma sequer chegou aos pés de minha lúgebre existência. Lúgebre? Sim... A morte é meu fardo, tudo o que toco morre... Definha... Desaparece... E em seu lugar nasce uma rosa negra, que se não tiver sangue para sorver, definhará... Oh! Sou eu condenado pelo mundo? Ou o mundo condenado por mim? Gosto da noite de seus ares e dores... Mas jamais poderei amar... O é que ser feliz sem esta tempestuosa sensação? O que é o agora? O instante?... Vês?... O que sou... Ou que me tornei? Filho das trevas amaldiçoado e abençoado por elas... A insanidad

Teoria Híbrida

Olhar e ver Tudo que acaba de morrer. Estar mais feliz Mesmo sabendo que eu nada fiz. Rasgar minha alma Neste inferno que perde sua calma. (*Me enforcar com uma gota*) Encontrar uma criança no caminho Triste, num canto, sozinho: Você não irá sorrir, Não irá dormir, Não irá sonhar, Nunca mais poderá amar... Farei parte de seu sofrimento Como de todas as vidas que atormento. Um demônio irá brotar, Mas só quando sua vida começar. Mais uma tristeza Que mata de uma criança a pureza. Vou acabar com sua felicidade Apenas com minha triste maldade. Cortarei seu corpo E sentirei o gosto de me ver morto. Quero vê-lo agonizar E sorrirei ao vê-lo chorar. Irei, com todo o gosto, tortura-lo... Para que ninguém mais possa amá-lo! Os vermes vão entrar em sua alma, E eu continuarei nessa serena calma. Você irá chorar e pedir perdão: Mas eu apenas devorarei seu coração. Quero que sofra em todos os sentidos E descubra que morreram os seus amigos. Sentir e sorrir ao vê-lo sofrer Pois depois disso nunca mai

Monte Osore Re-voir

Essa pessoa que Irá encontrar Certamente não te fará Sentir solidão. Ao menos, isso não. Isso não. Mil grous Negros de origami Pacientemente, essa Pessoa abraçará Junto de ti a Solidão diurna. Mesmo sem dobrar. Sem dobrar. Meu espírito Fragilizado. Desta pesada Carcaça finalmente Me libertarei. Mesmo vazio. Mesmo vazio. Para o Yoh Essa pessoa que Aguarda por ti Certamente não te dei- Xará solitário. Ao menos, isso não Isso não Para a Anna Mil origamis de grous Negros dobrados. Pacientemente, essa Pessoa carregará Teu triste e pesado Mistério noturno. Mesmo sem dobrar. Sem dobrar. Para mim Mil anos existi. Deste pesar Finalmente me livrarei. Mesmo vazio. Mesmo vazio. Mesmo não Sendo merecedor... É com prazer que Vejo a possibilidade De desfalecer. Frio, talvez me Considerem Mas nada posso fazer. Ao invés disso, eu Aceitaria um sorriso. Na rua, desamparado Entristecido. No caminho, aborrecido, Sem vontade. Amor é encontro, Separação, um pedaço De pano surrado Monte Osore re-voir Mesmo qu

Sem glórias, sem lembranças

Temos apenas a nós mesmos Entegues a uma vida de sonhos e pesadelos Neste mundo tão sombrio Horas passam O tempo está parado Mensagens do silêncio Exaltando medos e alegrias Dotando cada um de esperança Ornando vidas Acariciado pelas garras da morte Perguntando E não encontrando respostas Nem uma palavra... Ainda que se escute tudo Somente o silêncio pode responder Dar a sabedoria para se entender Arrastando tudo para o vasio Selecionando, esculpindo Obrigando aqueles que sabem a resposta Lamentar-se por conhece-la Ilhando sonhos, nadando pesadelos Dando apenas o necessário para se arrepender Avaliar tudo o que ouve, mostrar como erram Obrigar a viver eternamente na solidão
Terei tempo agora para pensar Endireitar meu caminho Direcionar meus esforços Iniciar um novo tempo Onde retornarei ao passado e concertarei meus erros

06. Os Enamorados

Caminhos se apresentam e não sabemos o que fazer. A mente nos diz vá por aqui e o coração diz, por ali. E, na dúvida, ficamos parados na encruzilhada e muitas vezes não vamos para lugar nenhum. Às vezes queremos e o mundo e as pessoas não querem. A angústia é o resultado emocional para os que ficam, ou são obrigados a ficar, parados na encruzilhada. Mas, e se os dois caminhos se mostrarem fechados???

Se deixei meu amor passar

Zanzo em meus pensamentos Ilhado, esperando ajuda Levado por águas turvas Enfeitiçado por teu canto Fico esperando que volte Realidade perfeita q me abandonaste Esmeraldas são seus olhos Sua magia, encanto do valor Enamora-me essa visão Xangô, ajudai-me Ilumine meus olhos, me mostre o caminho Eleve meu grito, ouça minha voz Deixe-me, fantasma, não quero lembrar Entreguei tudo em tuas mãos, minha vida, minha alma Mate-me! Não me faça sofrer mais

07/10/07

Imagem
As vezes uma imagem vale por mil palavras... E as vezes um sonho vale mil vidas...

"Para todos os meus amigos"

Saudades "Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos. Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido. Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar quem sabe... nos e-mails trocados. Podemos nos telefonar conversar algumas bobagens... Aí os dias vão passar, meses...anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo... Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão? Quem são aquelas pessoas? Diremos... Que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minh

Rapidinhas

Tento lhe dizer sem palavras Entretanto não entendes Amo-te com a alma Melhoraria e cresceria por ti Obrigado por existir, mas tente entender Demorei pra compreender, não cometa meu erro... ---------------------------------------- Indago-me se isso é comum... Ninguém escolhe quem amar... Devo agora escolher qual delas Entregarei minh'alma, sem medo ou receios Caminharei lado a lado Inspirarei seu perfume Saborearei da felicidade, uma vez na vida... Ainda temo ter que escolher O melhor seria esquecer? ---------------------------------------- Caminhos esguios, cruzados e separados Onde deveria haver um começo, vejo um fim Recolho-me a clausura tentando lhe calar Ainda que isso seja impossível Calar ao guia que nos faz caminhar Andar e seguir, procurando sua alma gêmea Ornamentando a vida com cores e felicidades ---------------------------------------- Deveria eu entender, acreditar Embora isso seja para lhe alegrar Significa quebrar a promessa de não mais mentir Culpado ficaria por n
Nada que faço sai certo Assumo meus erros, me desculpo Ouço a mim mesmo, e vejo... Querendo ou não, lhe machuquei profundamente Uivos de agonia dados por minha alma Enfeitam a noite, não me deixam dormir Regido pelo medo e solidão Onipresença de erros Mágoas, tristezas Apesar de tentar evitar... Interiormente sei que agi errado Sinceras desculpas não mais se relevam Vidas cruzadas, caminhos opostos Isso é apenas o começo? Valeria pra algo tudo que aprendi Embora não consiga agir como querem Remôo mágoas e solidões E penso... Será que faria falta? Será que algo mudaria com duas linhas? Enquanto minh'alma enegrece Passado incerto, futuro inexistente Espero que um dia releves Sabendo mesmo que poderei lhe magoar novamente Amo-te ainda, amo-te mais que antes... Deveria ao derradeiro partir? Entregar-me ao esquecimento Levar-me para o além mar Onde pesadelos não poderão mais me alcançar?

Realidade ou Sonho?

Agora vejo o quanto errei Ingrato fui a todos que me ajudaram... Nada me dói mais do que saber De que tudo o que fiz Adiantou apenas para lhe magoar Ainda que eu quisesse apenas lhe ajudar... Teria sentido algo sem o amor? Enlouquecido por ti Acabei por não mais me amar Morrendo em minh'alma Ostentando a hipocrisia, Machucando a mim e a todos que amo Abençoados são aqueles que Sabem diferenciar o estender a mão e o Prender uma alma... Reconhecer quando erram, E sabem como pedir perdão Carrego em minh'alma Isso que todos chamamos de culpa Sem entender nada da minha cabeça Ou do meu coração Terei lembranças boas ou más? Enxergo pouco o futuro Embora possa ver que inda me lembrarei Sem medo de dizer, errei, mas amei Queria dizer-lhe que realmente lhe amei Ultimo desejo, mas nem isso tenho certeza Estria eu apenas alimentando meu ego? Creio que, no fundo, sei a resposta Embora esteja com medo de ver aquilo de que fujo Realidade... Triste, fria e solitária...