Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2007

Caminho

"Não devemos olhar para o lado, erraríamos o caminho e nos perderíamos no futuro. Não devemos olhar para trás, pararíamos de andar e nos afogaríamos no presente. Não devemos olhar muito acima, pois não prestaríamos atenção nos obstáculos perto de nós. Enfim, devemos sempre olhar em frente e pensar perto, pois o passado está gravado em pedra, o presente é argila ainda, e o terreno do futuro é água, não podemos construir nossos sonhos nele."

O Relógio / Cassiano Ricardo

Diante de coisa tão doída conservemo-nos serenos. Cada minuto de vida nunca é mais, é sempre menos. Ser é apenas uma face do não ser, e não do ser. Desde o instante em que se nasce já se começa a morrer.

Ainda possuo lágrimas

Entreguei todos meus sonhos ao acaso... Morri em vida, sem alma... Orei por tempos esquecidos... Ceguei na luz minha mente fria Onde os sopros de Zéfiro não davam alento Esqueci tudo que sou pelo rancor Sempre esperarei sozinho na escuridão?

Redenção

Na vida, encontramos a morte Na morte, encontramos redenção Redenção de nossos pecados Redenção por sermos quem somos Redenção esta encontrada apenas Em suas belas faces Faces que nos causam temor Faces que queimam os olhos... Faces que queimam a alma!

Destino?

Nada podemos fazer Esse é o nosso destino Partiremos, não encontrando redenção Homens de corpo, condenados de alma Ígneos, convocados a uma luta sem sentido Levados a lutar contra irmãos... Irmãos estes que falharam...

Fallen

Conosco andas sem medo, filha dos homens Onde outros enxergam trevas. Nosso erro foi sermos quem somos Dando-nos a sentença do futuro. Elevados, para cairmos Narrando para ti nossa tristeza Abandonando aquele que porta a luz Deixando-o em sua inveja Optando por esta nossa sentença Sentença de lutas, de fugas, e de amar

Falta

Amaria meu carrasco, se este fosse você Morreria feliz, se isso lhe fizesse feliz Olharia para o feio como o belo, se o belo lhe fosse feio Reveria tudo, e faria de novo, se isso te trouxesse de volta...

Circo de rins e fígados

No momento que se deixa de sonhar Alimentar esperanças, sorrir e amar O momento exato em que se deixa de viver Ser o viver sem futuro Ou no cálice da morte beber... Nenhum outro lhe entenderá Horas de pesadelos encontrará Ainda desejando voltar, após vê-la, Realidade cinza, jamais retornará

Minha alma pertençe

Temo apenas a dor da alma Onde nada pode resolver Retribuirei toda dor que me causaste Terá que entender como sofri Usurpando minha luz Remoendo o passado A sua luz me mostrou que pertenço às trevas

Pseudo-felicidade Enganosa

Feliz fui no engano, ou Enganei-me numa pseudo-felicidade? Liberdade! Provavelmente nunca terei Inveja, porém, tentarei não sentir Cavando minha própria tumba Irradiando falsa alegria Das trevas vindas, vindas da alma Amarras minhas, lembranças de dor Deveria tentar de novo? Entregar minh’alma para sofrer novamente?

Sofrimento

Sei apenas que dói Onde, não imagino Faço-me de desentendido Revelar que te ver sofrer dói? Idiotice, não precisas saber Minto para mim, sofro por mentir Evito seus olhos, eles me fazem desejar Navegar em pensamentos e me entregar Temo com o tempo esquecer Olhar para você me faz sofrer

(Des)Ilusões

Desisti, a tempos, de meus sonhos Entreguei meu desisto ao acaso Sinto apenas dor por sua falta Imagino por que usaste um erro de desculpa... Levando-me a caminhos sem volta Usurpando toda luz de minha vida Sendo um anjo, que usa suas Asas negras para me torturar Obrigado, agora sei o que é odiar

Within Temptation - What Have You Done

http://vagalume.uol.com.br/within-temptation/what-have-you-done.html http://vagalume.uol.com.br/within-temptation/what-have-you-done-traducao.html Letra perfeita!

Verdadeiro amar

Cheiros suaves que me lembram tua pele Hora a hora, cada minuto da minha vida Entregue a ti de corpo e alma Vejo em meus pensamentos seu rosto Ando em sombras, lhe protegendo Levando uma imortal vida por ti Ignorando meus sonhos em prol dos teus Enganando minha alma, felicitado em te guardar Recordo de nossas promessas. Lembre-se que sempre estarei aqui...

Sociedade

Aonde estás, minha alma? Morta por desilusões Ou por amores sofridos? Reprimida por esse mundo de indulgências...

Perda

Ainda a vejo em meus devaneios Melhores dias almejo, esquecendo meu futuro negro Imaginando-me em uma vida diferente Zênite esquecido junto aos sonhos Âmago de uma alma da escuridão Demorei a entender que não a mereço Estando entregue de corpo e alma à solidão

Zéfiro*

Ao longe a vejo, de braços abertos Mas a cada sopro de vento se afasta Ignorando meus pedidos, meu ultimo suspiro Zéfiro a leva, até além do horizonte Amar ao meu carrasco é o que resta Dando a vida para um sonho a muito esquecido Embeleza-me os sonhos, pois os pesadelos serão vividos *Vento suave; Deus grego dos ventos.

Chevalier

Amo-te, o quanto tanto lhe odeio Gozo de uma vida de dualidades Onde apenas sua lembrança é única Nas sombras de uma dor agonizante Íntimo desejo de poder esquecê-la Agora, e para todo sempre, serei seu...

Seu, para todo o sempre

Imagem
Apenas não se esqueça, minha querida. Serei seu Chevalier para toda a eternidade

Aleatoriedade

N ão nasci para morrer de medo Virar-me do avesso quero Minhas veias expostas Como num livro didático E nfiar minha língua por completo Na sua boca seca cor-de-boca Regar teus dentes ativos Com bactérias inofensivas V í na vitrine um globo Não. Não era um globo Era sim. Não. Era. Era sim Globo das constelações D eve ser o máximo mesmo Brincar de astrônomo Avistar Saturno e seus anéis Que vão embora. Saturno fica. C omo num livro didático Minhas veias expostas Virar-me do avesso eu quero Um romance.
Em toda a minha vida, apenas três pessoas conseguiram me machucar de verdade. E são, ironicamente, as três pessoas que eu mais amei... Tão parecidas... Talvez seja por isso... São três mulheres, fortes, mas ao mesmo tempo fracas... Três mulheres que eu entendo, que eu vejo uma nos olhos das outras... Diferentes... Distância, tempo, atitudes... Tudo as difere. Mas, para quem as conhesse, podem se confundir.

Para aqueles que se vão

Ainda me lembro de suas palavras, De cada uma delas, boas ou ruins Embora sabendo que errei, não entendo Uma única vez, pequena perto de tantas... Somente isso, ou foi apenas sua desculpa?

Lágrimas

Lamentações, vindas da alma Âmago que fertiliza a terra Garimpadas diretamente do céu Revelando dores e horrores Incitando em nós medos e amores Marcando na alma e no corpo Acariciando a face dos que Sofrem e dos que amam

O amar

Uma vez quis amar Para não mais sofrer Pela solidão Duas vezes tentei amar Para não mais temer A rejeição Três vezes arrisquei amar Para não mais chorar Com a decepção Mas apenas uma vez Desejei odiar Para nunca mais doer o amar