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Mostrando postagens de fevereiro, 2010

Final

Anja do ébano Beije-me e abrace-me Leve-me com suas asas negras Para longe de todo esse Desespero!

Livro da Vida

Paginas, viradas pela dor Manchadas pelo arrependimento Rasgadas em agonia Mas lidas apenas No final Ultima epopéia Por que o sangue escorrido Não é mais nada Quando a alma já se perdeu Além do véu

Loucura ou Insanidade

Grilhões Que ceifam Que torturam Que aprisionam Que alucinam alguém Mesmo louco como sou A alucinar Que são não estou

Desespero

Essa dor que me desperta Não é só física Nem da alma É da mente turva Que é se a turba do ápice É o delírio do corpo E o enterro da alma Dilúvio da mente Desespero...

Destino

Pois meu amor se perdeu E a vida se corrompeu E o sagrado que é profano De profano me tornou humano Desilusões que criam a ilusão De temor do certo Que me torna tão incerto Pois palavras da mentira São apenas mais mentiras Destinos certos e opostos Ou opostos do inverso

Razões e Sentidos

Essa vida sem sentido De nada me vale Até mesmo o próprio sentido Deixou de ter ou fazer Sentido

Aversão

É da dor que sinto por te enganar Que eu sinto a maior aversão Pois te uso apenas para me enganar Por que minha própria alma me enganou E voou para longe do meu domínio Nada sou Pois não conheço o que é amor

"Dor"

A dor de um corpo sem alma O medo da alma errante, incerta A presença de uma verdade Que é de solidão para toda a existência Correntes fracas a serem mantidas Sonhos falsos de amores falsos Como todo o mundo que lhe cerca De Certeza da Incerteza De loucuras da sanidade Da humanidade inumana Se nem o amor conhece aquilo Que é verdade

"Pesar"

O Pesar do pesar Talvez o peso de uma alma O pesar de palavras no escuro Pesar de um prazer macabro De uma alma a se consumir Da Incerteza da certeza Do arrependimento de não se arrepender De ganhos e perdas Ganhos em perdas E perdas em ganhos Da Solidão de uma alma Morta por seus próprios sonhos Do desejo de mais pesar De pesar o Pesar E saber o peso De uma alma sem brilho