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Mostrando postagens de abril, 2017

The Last Ode

Você não sabe como é perder tudo Ver seu mundo ruindo e ficar mudo Seguir em frente por uma única missão E ver até esse fardo queimar em dor Viver a vida apenas em fração E não querer mais carregar essa desilusão Morrerei com um cinto, enforcado Os dois pés no chão e os joelhos dobrados Um ode ao amor que tanto me machucou Deste mundo de trevas assim me vou Pois no fundo do copo não encontro alegria Nove motivos para essa agonia Pelo doze esperarei para este fim Escuridão , me abrace, enfim

A procura

Busco a luz, mesmo sabendo que sou escuridão Busco a paz, mesmo sabendo que não a mereço Busco a mim, no meio do turbilhão Busco sonhos, mesmo que dantescos Sou pesadelo e dor Solidão e esquecimento Uma alma perdida procurando o que for Perdão ou salvamento Em busca de um fim Ou um novo começo Derramando lágrimas, enfim Neste coração feito de gesso
Foi difícil me encontrar, me entender depois de tudo. Descobrir que eu envelheci mais do que devida, mesmo querendo ficar Não sou mais o que eu era, muito menos quem eu queria ser... Um passo de cada vez, abandonando atrás de mim promessas não cumpridas. Promessas que eu tentei cumprir, promessas que ainda tentarei cumpri... Desculpe meu amor, ainda não estou pronto pra lhe seguir, ainda tenho missões nesta terra dos vivos...  Missões que só poderei completar se lhe trair. Um dia... Talvez um dia... Eu vou lhe seguir, vou lhe encontrar para mudarmos as ordens das coisas, escrever nossas próprias regras, roubar o trono dos Céus e mostrar ao universo a força de nossas almas unidas pelo amor. Mas por enquanto... Tenho um papel pra representar, serei o velho ranzinza e o bêbado preocupado, serei a noite mais escura e o dia mais brilhante, vestirei a máscara mais escrachada para esconder minha dor... Beberei o que a vida me servir, sorrirei querendo for obrigado a sorrir, mas nunca, n

Renascimento

Eu sou a fênix que não renasceu Perdido no limbo por anos Mas agora, de uma fagulha, a chama cresceu E minha alma finalmente reviveu Alimentada por uma feliz coincidência Um encontro fortuito do destino Um olhar que viu a máscara da minha essência A alegria, cantada como um hino

Esperança

Filho das moiras, que o tecem Excêntrico e capcioso deus Não nego, achei que esquecestes de mim Inconseqüente fui ao lhe testar Xamã da vida, senhor das escolhas Deixei de lhe seguir Encantado com o chamado de sua irmã Senhora da escuridão que tanto desejei Trago agora uma centelha de fênix Inconstante ainda, porém luminosa Nessas trevas de depressão O ontem ainda vive, mas já enxergo o amanhã