Esperanças

Este corpo vasio e sem alma
Sem sonhos ou anseios
Perdido entre desejos de uma alma morta
E um corpo sem vontade de viver

Olhos opacos a fitar o futuro
Um futuro de meiores medos e desilusões
Os mesmos olhos que fitam a luz
Que olham para o céu e não o encherga azul

Uma boca escancarada
Em um grito silencioso de socorro
Ou talvez de perdão
Perdão por todas as pelavras não ditas

E braços afrouxeados, tombados rente ao corpo
Braços fortes, que não desejam mais abraçar as estrelas
Pois os olhos não mais podem vê-las
E a boca não pode mais chamá-las

Um corpo morto por dentro
Olhos, boca e braços inúteis
Nada a fitas, nada a sentir, nada a possuir
E uma alma negra e vasia, sem sonhos ou esperanças

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