As Lágrimas

As lágrimas caem por pensamentos desconexos...
Pensamentos, tomados pela insanidade que se tornou o agora...
A luz não existe onde estou... Se é que algum dia existiu...
As lágrimas são secas, elas jorram de dentro da minha alma perdida...
Ninguém que passa por mim as vê, se quer suspeita que elas existem...
Tudo o que suspeitam sobre mim está errado...
Sou filho da noite, sobrevivo nas trevas.
De todas as mágoas que você pode imaginar ter sentindo, nenhuma sequer chegou aos pés de minha lúgebre existência.
Lúgebre? Sim... A morte é meu fardo, tudo o que toco morre... Definha... Desaparece...
E em seu lugar nasce uma rosa negra, que se não tiver sangue para sorver, definhará...
Oh! Sou eu condenado pelo mundo? Ou o mundo condenado por mim?
Gosto da noite de seus ares e dores... Mas jamais poderei amar...
O é que ser feliz sem esta tempestuosa sensação?
O que é o agora? O instante?...
Vês?... O que sou... Ou que me tornei?
Filho das trevas amaldiçoado e abençoado por elas...
A insanidade tomou conta de mim... Mas quem pode ser são em um mundo como esse?

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